Considerando como acesso apenas local de trabalho ou residências, o número alcançou a marca de 70,9 milhões em agosto de 2012

Neste segundo trimestre de 2012, o número de internautas brasileiros atingiu o recorde de 83,4 milhões. Os dados foram publicados nesta terça-feira, 25, pelo Ibope Nielsen Online.

Considerando como acesso apenas local de trabalho ou residências, o número alcançou a marca de 70,9 milhões em agosto. Tal índice representa um crescimento de 16% em um ano. Entre esses, 50,7 milhões foram usuários ativos em agosto, representando um aumento de 5% em relação a julho e 13% em relação ao mesmo mês em 2011.

Os sites cujos acessos mais subiram em agosto na comparação com julho foram os de pesquisa de trabalhos escolares, livros digitais, cartões de felicitação, portais e celulares.

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O Comércio Eletrônico brasileiro foi aprovado por 86,3% das pessoas que compraram algum item pela Internet no mês de abril. Esta é a principal constatação do “Índice de Confiança do e-Consumidor” que acaba de ser lançado pela consultoria e-bit, em parceria com o Movimento Internet Segura (MIS), comitê da Câmara Brasileira de Comércio Eletrônico (camara-e.net), dedicado a orientar o usuário da rede quanto às melhores práticas de navegação.

O patamar de aprovação alcançado em abril foi o maior do ano, já que nos três meses ateriores (janeiro, fevereiro e março) a satisfação dos compradores havia ficado em 85,87%, 85,59% e 85,90%, respectivamente. “Estes números estão bem próximos dos índices de satisfação registrados nos EUA, por exemplo, onde a cultura de compras não presenciais é muito mais disseminada do que no Brasil. Este resultado positivo é uma prova de que, apesar de certa dose de alarmismo, o Comércio Eletrônico brasileiro é seguro e atende às expectativas dos consumidores”, afirma o coordenador do Movimento Internet Segura, Djalma Andrade.

Andrade comenta que o lançamento do “Índice de Confiança do e-Consumidor”, em parceria com a e-bit, proporcionará um acompanhamento mais próximo da relação das lojas eletrônicas com seus clientes. “Teremos um termômetro divulgado mensalmente e mostraremos com isso que, adotando um comportamento seguro, o usuário pode sim confiar na Internet como uma forma de fazer compras com maior comodidade, rapidez e praticidade".

   A web vem sendo incorporada cada vez mais pelo consumidor brasileiro, segundo a quinta edição do levantamento sobre internet no país, realizado pela F/Nazca com apoio operacional do Datafolha.

      De acordo com a pesquisa, entre os brasileiros com mais de 16 anos, 15% disseram ter o costume de consultar a rede antes de comprar em estabelecimentos de rua ou shoppings. Isso significa, segundo a pesquisa, que a plataforma virtual é responsável, de forma direta ou indireta, por cerca de R$ 51 bilhões do comércio varejista nacional.

      Daqueles que afirmaram recorrer à internet, 63% possuem acesso em casa, 60% navegam no site da loja e 58% disseram levar em consideração a opinião de outros internautas.

   A rede de supermercados Wal-Mart Brasil investiu cerca de R$ 25 milhões no desenvolvimento e implantação de um projeto para a sua estrutura de e-commerce, com expansão da estrutura de atendimento ao consumidor.

     Para isso, a rede buscou parceiros como a DHC Outsourcing, empresa especializada em sistemas corporativos de comunicação e segurança para ambientes de missão crítica.
      Entre os serviços e tecnologias oferecidos no projeto estão links de internet balanceados e sob demanda, o uso de alto SLA (com disponibilidade de 99,9% ao mês), a utilização de aplicativos mais específicos para gestão dos processos de e-commerce, tecnologia cluster, storage com alto desempenho para armazenamento e infraestrutura de segurança. Tudo isso com serviços de infraestrutura, que prometem diminuir a vulnerabilidade do sistema contra possíveis ataques e fraudes, além de atualização simples e rápida.

      Segundo a companhia, o maior desafio do projeto foi o curto intervalo de tempo disponibilizado para o desenvolvimento da solução – apenas 30 dias – e o treinamento da equipe para implantação da loja virtual. Para 2009, a expectativa é o crescimento no volume de acessos à loja virtual e também a aquisição de novas soluções da DHC para incremento da operação.